terça-feira, 4 de junho de 2013

Memórias de leitura: como tudo começou!



A minha experiência com a leitura começou bem cedo na minha infância, pois meu pai é um leitor nato, que vive com um livro em suas mãos.
Meus pais contavam-me histórias para que eu dormisse e eu sonhava com cada uma delas. Enquanto meu pai lia um livro, eu folheava um gibi, vendo suas figuras e me fascinando com elas. Até hoje, sou fã das histórias da Turma da Mônica devido a esse fato da minha infância!
Quando aprendi a ler, comecei a ler livros de histórias, e um que me marcou bastante foi "A vendedora de fósforos", no qual me fazia chorar cada vez que o lia.
Aos nove anos me apaixonei pelo livro Pollyanna e, coincidência ou não, é o nome de minha enteada. Dali em diante, foram inúmeros livros, e quando não tinha um que me interessasse em casa, eu folheava os livros didáticos de minha mãe (professora de 1a. à 4a. série) e lia os seus textos.
Na adolescência, li toda a coleção do Sidney Sheldon e fiquei sócia do Círculo do Livro, onde a cada dois meses, eu comprava de três a cinco livros com o dinheiro da minha mesada. Passei a minha adolescência lendo. Nas férias, sempre levava uns dois livros e ficava lendo na praia, enquanto meus amigos jogavam bola! Era até engraçado, mas meu refúgio era a leitura, pois ali eu viajava, conhecia lugares, pessoas, sonhava, tinha liberdade! Como disse Contardo Caligare em seu depoimento " ler é a liberdade para sonhar" e eu sonhava!
Meus presentes eram livros!
Quando eu tinha quinze anos, minha mãe me perguntou o que eu queria ser quando crescesse e eu respondi que queria ser escritora, mas sabia que aquele sonho era impossível, pois escrever era somente para pessoas grandiosas. Minha mãe ao ouvir a minha resposta, rebateu dizendo que meu sonho era possível de se realizar e que tinha certeza de que um dia eu seria escritora. Resolvi, então, colocar meu sonho em prática e comecei a escrever histórias infantis, que até hoje estão guardadas na minha gaveta! Depois, graças a uma professora de Língua Portuguesa, comecei escrever poemas e ler sobre poetas maravilhosos, como Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa e outros.
Quando fiz trinta anos, publiquei meu primeiro livro " Quando eu voltar a ser adolescente", de forma independente e meus pais me ajudaram a financiá-lo. Sou muito grata pela conquista e pelo estímulo que eles me deram! O ano passado, publiquei "Festa de quinze anos", no Clube de Autores, na internet e minha mãe foi a primeira a lê-lo!
Como vocês podem observar, a leitura e a escrita fazem parte da minha vida e não consigo me imaginar sem livros, pois como disse Monteiro Lobato: " Um país se faz com homens e livros!"
Para percorrer o caminho da escrita, procuro me inspirar em vários autores e toda noite leio, é um hábito que me faz bem. Já fiz peripécias para conhecer alguns autores de que gosto muito, como um projeto que fiz para fazer um curso com Walcyr Carrasco, chamado  Literatura através do pecado, uma abordagem psicanalítica! Foi incrível!
Eu e meu pai gostamos praticamente do mesmo tipo de literatura e sempre discutimos as obras lidas. Conseguimos ficar horas discutindo sobre livros e fazemos trocas de cada um que compramos! Como podem ver, a minha relação com  a leitura é de um amor incondicional, pois remete à relação que tenho com meu amado pai e com o estímulo da minha mãe!
Vou também a feiras literárias e me delicio comprando vários livros! Até meu marido me dá livros de presente, e no Dia das Mães, ele me deu um livro do Walcyr Carrasco -  Juntos para sempre - eu já terminei de lê-lo e adorei! Recomendo para todos!
Atualmente, estou escrevendo meu terceiro livro, e no paralelo publico meus poemas e crônicas no meu blog!
A minha filha está seguindo o meu caminho, é uma grande leitora e também possui um blog, onde ela escreve suas experiências como estudante universitária.
Amanhã, vou encontrar meu pai e estou ansiosa para fazer mais uma troca de livros e ficar ao seu lado discutindo sobre os livros que recentemente lemos!
Atualmente, estou lendo "O futuro da humanidade", do Augusto Cury e estou gostando muito!

Com carinho,

Lucy.

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